Título: O Último dos Nossos
Autor(a): Adéläide de Clermont-Tonnerre
Editora: Clube do Autor
Edição ou Reimpressão: 2017
Temática/Género: Literatura/Romance
N.º de Páginas: 410 páginas
Sinopse:
Dresden, 1945: sob um dilúvio de bombas, uma mãe agoniza para dar à luz o seu filho. Manhattan, 1969: um homem encontra a mulher da sua vida no coração da Big Apple.
Do inferno da Europa, em 1945, à Nova Iorque hippie. Neste romance premiado com o Grande Prémio do romance da Academia Francesa, Adelaide de Clermont-Tonnerre conta a história dos anos loucos vividos na pele por dois genuínos filhos do século XX: Werner Zilch, nascido na Alemanha no estertor da Segunda Guerra Mundial, e Rebecca Lynch, herdeira de um homem de negócios e de uma mulher que logrou escapar com vida ao campo de concentração de Auschwitz. Uma paixão louca e proibida num cenário histórico repleto de reviravoltas e marcado pelo suspense.
Werner Zilch é um jovem carismático e empreendedor. Adotado desde tenra idade, vê-se confrontado com a descoberta das suas origens, tudo menos gloriosas. Aos olhos dos outros, pode ser considerado responsável pelos erros cometidos pelos seus antepassados? Como aceitar que o seu progenitor estivesse ligado ao nazismo?
A par das personagens, surgem nomes que os leitores por certo reconhecerão, todos eles figuras marcantes do seu tempo. A saber: Andy Warhol, Truman Capote, tom Wolfe, Joan Baez, Patti Smith, Bob Dylan...
Uma complexa história de amor que é, ao mesmo tempo, um capítulo ficcionado da nossa História. O leitor não conseguirá pousar o livro enquanto não descobrir quem é, na verdade, «o último dos nossos». No fim, fica a pergunta: estaremos condenados a responder pelos crimes e pelo sofrimento dos nossos pais e avós?
Opinião:
Quem me segue sabe que um dos temas que mais gosto de ler é o Holocausto. E também gosto de histórias de amor. Sou uma romântica. Ora, um livro que conjugue tudo isto só pode ser uma boa leitura.
Uma história que vai alternando entre a Segunda Guerra Mundial em Dresden, na Alemanha e os Estados Unidos da América nos anos 60/70. Gosto deste género de narrativa, em que vamos conhecendo as diferentes perspectivas temporais. Permite-nos visualizar as acções na nossa cabeça e não se torna uma leitura confusa.
Adorei a escrita. Muito cinematográfica, muito real. Sentimos que somos transportados para a época temporal descrita. A autora foi capaz de criar personagens interessantes e com uma grande profundidade psicológica. Embora nem sempre simpatizasse com Werner e Rebecca.
No entanto, não te trata de um livro cliché, onde vamos quase adivinhando o que se vai passar. Somos bastantes vezes surpreendidos pela autora com reviravoltas ao longo da história.
Não posso deixar de referir o aspecto gráfico do livro. Bonito e cuidado. Felizmente que as editoras têm feito um esforço nesse sentido. Algo que a Clube do Autor tem feito bastante e está de parabéns por isso. Os leitores agradecem.
Uma história que nos aquece a alma. Perfeita para se ler à lareira nesta altura do ano.
Nota:
Edição ou Reimpressão: 2017
Temática/Género: Literatura/Romance
N.º de Páginas: 410 páginas
Sinopse:
Dresden, 1945: sob um dilúvio de bombas, uma mãe agoniza para dar à luz o seu filho. Manhattan, 1969: um homem encontra a mulher da sua vida no coração da Big Apple.
Do inferno da Europa, em 1945, à Nova Iorque hippie. Neste romance premiado com o Grande Prémio do romance da Academia Francesa, Adelaide de Clermont-Tonnerre conta a história dos anos loucos vividos na pele por dois genuínos filhos do século XX: Werner Zilch, nascido na Alemanha no estertor da Segunda Guerra Mundial, e Rebecca Lynch, herdeira de um homem de negócios e de uma mulher que logrou escapar com vida ao campo de concentração de Auschwitz. Uma paixão louca e proibida num cenário histórico repleto de reviravoltas e marcado pelo suspense.
Werner Zilch é um jovem carismático e empreendedor. Adotado desde tenra idade, vê-se confrontado com a descoberta das suas origens, tudo menos gloriosas. Aos olhos dos outros, pode ser considerado responsável pelos erros cometidos pelos seus antepassados? Como aceitar que o seu progenitor estivesse ligado ao nazismo?
A par das personagens, surgem nomes que os leitores por certo reconhecerão, todos eles figuras marcantes do seu tempo. A saber: Andy Warhol, Truman Capote, tom Wolfe, Joan Baez, Patti Smith, Bob Dylan...
Uma complexa história de amor que é, ao mesmo tempo, um capítulo ficcionado da nossa História. O leitor não conseguirá pousar o livro enquanto não descobrir quem é, na verdade, «o último dos nossos». No fim, fica a pergunta: estaremos condenados a responder pelos crimes e pelo sofrimento dos nossos pais e avós?
Opinião:
Quem me segue sabe que um dos temas que mais gosto de ler é o Holocausto. E também gosto de histórias de amor. Sou uma romântica. Ora, um livro que conjugue tudo isto só pode ser uma boa leitura.
Uma história que vai alternando entre a Segunda Guerra Mundial em Dresden, na Alemanha e os Estados Unidos da América nos anos 60/70. Gosto deste género de narrativa, em que vamos conhecendo as diferentes perspectivas temporais. Permite-nos visualizar as acções na nossa cabeça e não se torna uma leitura confusa.
Adorei a escrita. Muito cinematográfica, muito real. Sentimos que somos transportados para a época temporal descrita. A autora foi capaz de criar personagens interessantes e com uma grande profundidade psicológica. Embora nem sempre simpatizasse com Werner e Rebecca.
No entanto, não te trata de um livro cliché, onde vamos quase adivinhando o que se vai passar. Somos bastantes vezes surpreendidos pela autora com reviravoltas ao longo da história.
Não posso deixar de referir o aspecto gráfico do livro. Bonito e cuidado. Felizmente que as editoras têm feito um esforço nesse sentido. Algo que a Clube do Autor tem feito bastante e está de parabéns por isso. Os leitores agradecem.
Uma história que nos aquece a alma. Perfeita para se ler à lareira nesta altura do ano.
Nota:
Este livro foi-me disponibilizado pela Editora Clube do Autor em troca de uma opinião honesta.
Para mais informações sobre o livro clique aqui.
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Na essência parece bem...e na forma? Não sei. Não estou totalmente convencida...acho que estou mal influenciada pelo que li no Goodreads, não obstante a tua simpática opinião sobre o livro. xD
ResponderEliminarCompreendo bem o que dizes. Mas podes tentar. Se der deu, se não der segues em frente ;)
EliminarBeijinho
Li este há bem pouco tempo e gostei, embora me tenha torcido toda nas partes em que tinha que lidar com Werner - que protagonista tão arrogante e tão detestável! Apeteceu-me esmurrar minuto sim, minuto sim. Achei que o estilo da autora é algo barroco, mas retirei da obra pontos bem mais positivos do que negativos.
ResponderEliminarBeijinhos e leituras muito saborosas!
Olá querida,
EliminarCompreendo-te. Eu por acaso não senti isso. Gostei dele, não gostei foi dela ;) tão bom esta partilha :)
Um beijinho e boas leituras
Olá querida,
ResponderEliminarJá sabes a minha opinião mas o bom da literatura é termos todos gostos diferentes ;)
Beijinhos e boas leituras
Olá querida,
EliminarIsso é excelente!! O que eu mais gosto nesta partilha.
Beijinho