Título: O Livreiro
Autor(a): Mark Pryor
Editora: Clube do Autor
N.º de Páginas: 349 páginas
N.º de Páginas: 349 páginas
Edição: 2013
Classificação: 3,5 estrelas
Sinopse:
Neste romance de ritmo acelerado e empolgante (que prenderá os leitores da primeira à última página), encontramos a história de um terrível segredo escondido durante décadas nas páginas de um livro há muito desaparecido.
Hugo Marston decide comprar um livro raro ao seu amigo Max, o idoso proprietário de uma banca de obras antigas. Poucos minutos depois, Max é raptado. Vivamente surpreendido com o ato, Marston, chefe de segurança da embaixada americana em Paris, nada consegue fazer para impedir o raptor. Marston inicia então uma investigação destinada a encontrar o livreiro, recrutando a ajuda do seu amigo Tom, um agente da CIA.
A busca de Hugo revela que Max é, afinal, um sobrevivente do Holocausto que mais tarde se converteu num caçador de nazis. Estará o rapto ligado ao sombrio passado de Max ou aos misteriosos livros raros que vendia?
Opinião:
Este livro foi uma simpática e bonita oferta da minha amiga Cláudia, do Encruzilhadas Literárias. A Cláudia sabendo o meu gosto por livros que falem sobre livros achou que este livro me iria agradar. E, surpreendentemente, agradou, mas já lá vamos. Para já queria agradecer à Cláudia este novo "amigo".
Parti para esta leitura sem conhecer nada da história, nem do que se tratava. E fiquei com a ideia que se iria tratar de um livro sobre o Holocausto, muito pertinente para o "Leituras do Holocausto". Mas não foi bem assim. A personagem que dá nome ao livro foi, de facto, um sobrevivente do Holocausto. Mas não há mais desenvolvimentos sobre esse passado. É apenas um facto que o autor adicionou à história.
Foi uma leitura bastante rápida. Um autor conseguiu criar uma história com o ritmo suficiente para o leitor não perder interesse na história. Pois a história vai-se perdendo ao longo da narrativa. Promete muito, mas nada de significativo. E acrescento até alguma desilusão da minha parte relativamente à questão do Holocausto. Fiquei com a noção que iria ter mais desenvolvimentos sobre o passado da personagem que dá nome ao livro. Gostaria de ter conhecido um pouco mais este Livreiro, da sua história, da sua vivência. Contudo, é um livro com bastante ritmo, em que nunca nos aborrecemos. Mas como já referi, senti que o autor "camuflou" a história através do ritmo.
Recordei, mais uma vez, Paris e os tão típicos alfarrabistas - os chamados boquinistes - na margem do rio Sena, onde tantas vezes me "perdi". Embora, e como o próprio autor refere no início do livro, não houve um rigor na geografia da cidade de Paris. O autor decidiu criar e/ou alterar certos locais da cidade conforme a narrativa do livro. Se por um lado não vejo qualquer problema tratando-se de uma história de ficção, por outro atribuo alguma arrogância ao autor por este facto. Não só pela falta de rigor atribuída à história, mas também devido ao facto de conhecer a cidade de Paris bastante bem e ter detectado algumas incoerências. Mas isto é o meu sentimento, pois Paris é e será sempre Paris. Mas não posso deixar de referir que o autor conseguiu captar muito o espírito da cidade. Romântica, emblemática, carismática, muito ao estilo parisiense.
Não deixem de ler. Boas leituras.
Gostei do livro, mas confesso que esperava outra coisa... Pensava que envolvesse mais factos da II guerra, mas mesmo assim a questão e descrição de todo aquele enredo e mistério em volta dos livros acabou por superar a desilusão...
ResponderEliminarBeijokas e boas leituras...
Tânia Tanocas
Olá Tânia,
EliminarÉ mesmo! Também esperava que falasse mais do Holocausto, mas acabou por prender!
Beijinhos e boas leituras
Olá Isa,
ResponderEliminarNão conhecia o livro mas realmente a premissa parece bem interessante. Pena que não cative assim tanto.
Beijinhos
Olá Tita,
EliminarSim é interessante, mas não é consensual :)
Há tantos livros para ler que temos que estabelecer prioridades.
Beijinhos e boas leituras
Olá,
ResponderEliminarParece ser um livro que embora retrate o tema do Holocausto, não o faz de forma tão aprofundada quanto deveria, mas ainda assim parece ser uma leitura que vale muito a pena fazer!
Beijinhos.
Olá!
EliminarFoi mesmo. Não estava à espera que não abordasse o Holocausto da forma que queria, mas ainda assim foi uma leitura agradável :) com muito ritmo.
Beijinhos e boas leituras